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Ternura, de Ilídio Fontes

As figuras de “Ternura” são, antes de mais, símbolos. Imagens que representam um certo estado, o de um doce relacionamento entre indivíduos. As duas pessoas retratadas se posicionam de forma reta, costas rijas e, no caso da mulher, olhar perdido no horizonte. Mas apesar de tal aparente disciplina, o descontraído toque dos joelhos, o entrelaçamento despreocupado das mãos e o olhar adorador do homem para a sua companheira só consegue transmitir ternura nascida de um afeto de anos. Como acima mencionado, esta obra retrata um sentimento; ela é, de certa forma, uma homenagem ao terno laço de devoção só concebido no descontraído apego entre dois que se conhecem e se amam há anos. As figuras são uma efígie a esse sentimento, ternura.”
Marta Fontes

Ilídio Fontes nasceu em Milheirós, Maia no ano de 1938. Formou-se em escultura na Escola de Belas Artes do Porto onde teve como professores Barata Feyo e Dórdio Gomes. Foi professor do secundário e realizou um estágio de Design Industrial dirigido pelo arquiteto italiano Sergio Asti.
Foi um dos diretores da Escola Secundaria Soares dos Reis e para além da escultura pública, apresenta varias obras em espaços interiores, dedicando-se à medalhística e à arte sacra.


"Laços que se tornam vínculos eternos e que dão à Vida o seu verdadeiro sentido e propósito, pelo tanto que revelam e ensinam."
Inscrição no pedestal da autoria de Mário Nuno Neves, Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia

Nome da Escultura: Ternura
Escultor: Ilídio Fontes
Projeto: Luís Fontes

Morada

Parque de Calvilhe R. Bacelo 298, 4475-325 Milheirós

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