"AMADEO(S)" – Amadeo de Souza- Cardoso
Lembrar a obra e a vida do pintor modernista Amadeo de Souza-Cardoso e prestar homenagem a sua mulher Lucie Pechetto (Lyon, França 1890 – Paris 1987) que conheceu em Paris em 1908 e casados no Porto em 1914, que durante 69 anos depois da morte do marido em 1918 guardou e ajudou a divulgar a sua obra em Portugal e no Mundo até à sua morte com 87 anos de idade.
Quisemos fazer subir ao palco e acompanhar Amadeo de Souza-Cardoso, mais dois Amadeos, o primeiro Amedeo Mogdilliani (Livorno, Itália 1884 - Paris, Hospital de la Charité 1920) pintor e escultor e que foi amigo de facto do pintor português durante a sua estadia em Paris e o grande Amadeus W. Mozart (Salzburgo, Áustria 1756 – Viena, 1791) uma presença improvável dado que viveu na segunda metade do século 18, mas que a arte pode juntar, aproveitando algumas das sua árias musicais e juntando-as às musicas originais e de outras proveniências que são ouvidas na peça. Por isso o título da peça "Amadeo(s)", o primeiro nome era o mesmo de todos, foram grandes mestres nas suas artes, morreram muito novos em condições dramáticas e tinham pouco mais de 30 anos de idade...
Uma experiência teatral que se propôs fazer uma biografia fragmentada da vida e obra de Amadeo de Souza-Cardoso. Uma incursão e leitura cénica das suas pinturas, desenhos e caricaturas, dialogando em quadros cénicos com algumas das suas obras mais icónicas ("A Procissão", "Cavalo/Salamandra", "Os Galgos" e seus coelhos saltitantes, "O Parto da Viola", "Quixote", "Moinho", "Mulher", "Chalupa", "Mulher Degolada" e "Menina dos Cravos", entre outras) que permitem entrelaçá-las com a sua vida, desde a sua infância e primeira juventude entre Manhufe/Amarante, onde nasceu (1887), era Portugal ainda uma monarquia. Foi aprender as primeiras letras junto à Igreja de S. Gonçalo, situado no local onde hoje está o Museu Municipal e que leva o seu nome.
Uma montagem cénica interpretada por uma atriz e dois atores que se desdobram em várias personagens, cores e paisagens que povoam a obra pictórica de um dos nossos pintores mais emblemático do modernismo e "esquecido" em Portugal durante mais de 50 anos e que acompanham vários episódios da sua vida, uns reais e outros ficcionados, mais as relações com amigos e familiares, artistas conhecidos e homens e mulheres comuns, e que Amadeo passou para os seus quadros utilizando as diversas fazes porque passou a sua pintura. Em cena estarão objetos e estruturas, cadeiras, cavaletes e várias cópias de quadros de Amadeo e que, manipulados pelos comediantes contarão as várias histórias e personagens que compõem a dramaturgia fragmentada da peça, praticamente sem o uso de linguagem dialogada ou utilização de grandes frases, através do movimento, expressão corporal e utilizando pequenos vocábulos, interjeições, monossílabos, ditongos, risos e onomatopeias em diálogo com a música e a sonoplastia, pelo desenho e jogos de luz e pelos adereços e outros objetos em palco.
Logo no início a morte de Amadeo em Espinho e termina com uma recordação de Lucie em abril de 1974, onde tinha voltado ao atelier de Paris com que havia vivido com Amadeo. Sabe da Revolução do 25 Abril através da televisão, tendo acompanhado as peripécias e a alegria que transbordou para as gentes e ruas das cidades portuguesas, pela liberdade conquistada. Lembra-se então de uma pintura que seu marido havia feito e gostava muito e pareceu-lhe uma espécie de antevisão feliz do que se passou agora no país de seu marido, ela era agora "A Menina dos Cravos" da Revolução de Abril e sentia-se feliz como os portugueses.
Local |
Quinta da Caverneira
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Data |
02/07/2025 a 06/07/2025
|
Bilheteiras |
5,00€ Normal
3,00€ Estudantes, Crianças menos de 6 anos, M/65, Profissionais das Artes Cénicas, Desempregados e sócios do Sindicato dos Bancários do Norte.
Horário: 30 minutos antes do início de cada espetáculo
Mais informações e reservas: tel. 917 691 753 | 918 410 003 |
Preço |
05.00 € |
Mais informações |
M/6
Quarta e quinta 19H00
Sexta e sábado 21H30
Domingo 16H00
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Quisemos fazer subir ao palco e acompanhar Amadeo de Souza-Cardoso, mais dois Amadeos, o primeiro Amedeo Mogdilliani (Livorno, Itália 1884 - Paris, Hospital de la Charité 1920) pintor e escultor e que foi amigo de facto do pintor português durante a sua estadia em Paris e o grande Amadeus W. Mozart (Salzburgo, Áustria 1756 – Viena, 1791) uma presença improvável dado que viveu na segunda metade do século 18, mas que a arte pode juntar, aproveitando algumas das sua árias musicais e juntando-as às musicas originais e de outras proveniências que são ouvidas na peça. Por isso o título da peça "Amadeo(s)", o primeiro nome era o mesmo de todos, foram grandes mestres nas suas artes, morreram muito novos em condições dramáticas e tinham pouco mais de 30 anos de idade...
Uma experiência teatral que se propôs fazer uma biografia fragmentada da vida e obra de Amadeo de Souza-Cardoso. Uma incursão e leitura cénica das suas pinturas, desenhos e caricaturas, dialogando em quadros cénicos com algumas das suas obras mais icónicas ("A Procissão", "Cavalo/Salamandra", "Os Galgos" e seus coelhos saltitantes, "O Parto da Viola", "Quixote", "Moinho", "Mulher", "Chalupa", "Mulher Degolada" e "Menina dos Cravos", entre outras) que permitem entrelaçá-las com a sua vida, desde a sua infância e primeira juventude entre Manhufe/Amarante, onde nasceu (1887), era Portugal ainda uma monarquia. Foi aprender as primeiras letras junto à Igreja de S. Gonçalo, situado no local onde hoje está o Museu Municipal e que leva o seu nome.
Uma montagem cénica interpretada por uma atriz e dois atores que se desdobram em várias personagens, cores e paisagens que povoam a obra pictórica de um dos nossos pintores mais emblemático do modernismo e "esquecido" em Portugal durante mais de 50 anos e que acompanham vários episódios da sua vida, uns reais e outros ficcionados, mais as relações com amigos e familiares, artistas conhecidos e homens e mulheres comuns, e que Amadeo passou para os seus quadros utilizando as diversas fazes porque passou a sua pintura. Em cena estarão objetos e estruturas, cadeiras, cavaletes e várias cópias de quadros de Amadeo e que, manipulados pelos comediantes contarão as várias histórias e personagens que compõem a dramaturgia fragmentada da peça, praticamente sem o uso de linguagem dialogada ou utilização de grandes frases, através do movimento, expressão corporal e utilizando pequenos vocábulos, interjeições, monossílabos, ditongos, risos e onomatopeias em diálogo com a música e a sonoplastia, pelo desenho e jogos de luz e pelos adereços e outros objetos em palco.
Logo no início a morte de Amadeo em Espinho e termina com uma recordação de Lucie em abril de 1974, onde tinha voltado ao atelier de Paris com que havia vivido com Amadeo. Sabe da Revolução do 25 Abril através da televisão, tendo acompanhado as peripécias e a alegria que transbordou para as gentes e ruas das cidades portuguesas, pela liberdade conquistada. Lembra-se então de uma pintura que seu marido havia feito e gostava muito e pareceu-lhe uma espécie de antevisão feliz do que se passou agora no país de seu marido, ela era agora "A Menina dos Cravos" da Revolução de Abril e sentia-se feliz como os portugueses.",
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