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Pertencente ao denominado Vale do Coronado, foi mais tarde integrada nas Terras da Maia, doadas por D. Afonso Henriques a D. Gonçalo Mendes da Maia. Com efeito, na tentativa de agradecer aos seus servidores a preciosa ajuda na luta travada contra os mouros, o rei ter-lhes-á oferecido terras que, posteriormente, lhes viriam a pertencer.
Relativamente ao topónimo original, seria “ecclesia Sancti Felicis de Cornado” que designava um povoamento remoto na Terra da Maia (segundo Censual do Cabido na Sé do Porto). De acordo com as Inquirições de D. Afonso III, esta parte da Maia era designada como Sanfins de Coronado. Só em 1687, este pequeno território passou a ser designado pelo topónimo que hoje se conhece.
S. Pedro Fins tem sido alvo de alterações ascendentes a nível demográfico e económico, marcado pela acelerada indústria que aqui se tem instalado.
De igual forma, é importante referir que, mercê das óptimas condições geológicas e climáticas, a agricultura continua a ser, como no passado, uma das atividades económicas mais relevantes para a freguesia de S. Pedro Fins.
S. Pedro Fins tem cerca de 5,23Km² de área e 1820 habitantes (segundo a atividade censitária desenvolvida em 2021), sendo a sua densidade populacional de 348 hab./km² e é uma das dez Freguesias do Concelho da Maia. Situa-se no sopé do monte Gonçalão, antigo Vale do Coronado, a norte do rio Douro e do rio Leça. É atravessada pela ribeira de Leandro e pela linha férrea que liga o Porto ao Minho.
O monte de São Miguel-o-Anjo, situado a 254,7 metros, é o ponto mais alto do concelho da Maia, um ponto que merece ser visitado, sobretudo pelas paisagens que oferece, e pela vista para a linha do mar, quando as condições meteorológicas o permitem.
